2008-03-27

Trivial

Com oito dias de trabalho seguidinhos no lombo, creio que é normal que chegue aquela altura em que a conversa que temos com alguns colegas pareça perfeitamente idiota. Estávamos nós aqui a falar do recorde de transmissão que os Jogos Olímpicos de Pequim'2008 vão bater quando surje alguém que fala dos 4 bilhões de chinocas e tal. Antes um esclarecimento: sendo de origem americana (do Sul, porém América) não vou muito à baila com os mil milhões e tal. Por isso poupem-me às críticas do "aqui é assim que se diz".

Íamos nós então nos quatro bilhões, quando fui ao Google tentar descobrir quantos somos nesta altura do campeonato (não é post de futebol) no nosso planeta. Pois bem, o último número que encontrei é referente ao ano de 2007 e dizem ali que vamos já para cima de 6,6 bilhões.

Mais. Até 2012, chegamos ao número da perfeição (multiplicado por um bilhão, claro está) e foi nestas nossas conjecturas que me surgiu uma daquelas dúvidas existênciais que fazem lembrar a Susanita da Mafalda: sendo que em 2070 (estarei eu então, se Deus assim o permitir, com 91 anos) as previsões apontam para 10 bilhões de pessoas a vaguear por aí, onde raio é que vai caber tanta gente?

Desculpem lá a paragem cerebral, mas fiquei preocupado!

Abraços!

Aniki

2008-03-26

'Ne Me Quittes Pas'

Não é um post para ninguém, é apenas a minha vontade de colocar aqui a letra da música referida no post anterior. Vou aproveitar para, mais abaixo, colocar uma das versões com mais pinta que conheço. É cantada pelo Yuri Buenaventura, em ritmos de salsa... Muito lá!

Mas pronto, antes, a letra:

Ne me quitte pas
Il faut oublier
Tout peut s'oublier
Qui s'enfuit déjà
Oublier le temps
Des malentendus
Et le temps perdu
A savoir comment
Oublier ces heures
Qui tuaient parfois
A coups de pourquoi
Le coeur du bonheur
Ne me quitte pas (x4)

Moi je t'offrirai
Des perles de pluie
Venues de pays
Où il ne pleut pas
Je creuserai la terre
Jusqu'après ma mort
Pour couvrir ton corps
D'or et de lumière
Je ferai un domaine
Où l'amour sera roi
Où l'amour sera loi
Où tu seras reine
Ne me quitte pas (x4)

Ne me quitte pas
Je t'inventerai
Des mots insensés
Que tu comprendras
Je te parlerai
De ces amants-là
Qui ont vu deux fois
Leurs coeurs s'embraser
Je te raconterai
L'histoire de ce roi
Mort de n'avoir pas
Pu te rencontrer
Ne me quitte pas (x4)

On a vu souvent
Rejaillir le feu
D'un ancien volcan
Qu'on croyait trop vieux
Il est paraît-il
Des terres brûlées
Donnant plus de blé
Qu'un meilleur avril
Et quand vient le soir
Pour qu'un ciel flamboie
Le rouge et le noir
Ne s'épousent-ils pas
Ne me quitte pas (x4)
Ne me quitte pas
Je ne vais plus pleurer
Je ne vais plus parler
Je me cacherai là
A te regarder
Danser et sourire
Et à t'écouter
Chanter et puis rire
Laisse-moi devenir
L'ombre de ton ombre
L'ombre de ta main
L'ombre de ton chien
Ne me quitte pas (x4)

Quem quiser uma tradução para português sempre pode espreitar
aqui, mas tenho que avisar que é um português abrazucado. Por isso, puristas da norma de Portugal, perdoem-me, mas é o que se pode arranjar.

Entretanto, fica também a versão do Yuri Buenaventura. Digam lá se não está curtido...



O que me vale é que sei de pelo menos uma pessoa que vai gostar do post. O meu mano Lucas delira com a letra desta música. Não é assim kiôday?

Abraços!

Aniki

Recordações VI

Não sei porque, mas o meu último post 'musical' deixou-me assim a modos que num sentimento revivalista. Outro nome bem conhecido dos apreciadores de música francófona é o Francis Cabrel. Ele tem uma série de músicas que faziam parte do 'Quart d'heure americain'. O que raio vem a ser isso, perguntam vocês. Pois bem, esta era a altura em que nas 'boums' (afrancesamento da palavra inglesa 'boom') só passavam slows para a malta dançar abraçadinho às miúdas.
Sim, porque aos 12/13 anos se chegasses a esta altura de uma festa e não dançavas com ninguém, diziam as normas que eras um pária, um falhado. Claro está que não é pelos 15 minutos de uma boum que se julga uma pessoa, mas garanto-vos que um tipo esfalfava-se sempre para arranjar par para o dançarete final!

A versão que aqui apresento é bem antiga, mas é o Cabrel a fazer um playback sobre a gravação original. E para quem interessa, a música é tão velha quanto eu, já que foi lançada num album de 1979, ou seja, 29 anitos. Digo-vos que ainda hoje é som para dar um pezinho de dança ali pelos lados das festinhas francesas.



Ainda na francofonia, mas subindo um pouco mais para o norte, rumo à Bélgica. Há uma música do Jacques Brel que me impressiona a cada vez que a oiço e, graças ao Youtube, tenho oportunidade de rever. Chama-se 'Amsterdam' e é uma das interpretações mais impressionantes do Brel. Outro grande clássico deste senhor é a 'Ne Me Quittes Pas'. Permitam-me pois partilhar estas duas músicas com vocês.
Espero que gostem...






Abraços e até breve!

Aniki

2008-03-23

Não, eu não me esqueci...

Perdoem-me desde logo os amigos sportinguistas, mas há coisas que não se pode deixar passar. Nomeadamente, uma noite em que de cinco penáltis, três (além de mal marcados) foram defendidos pelo impressionante guarda-redes do Vitória de Setúbal Eduardo (na foto, a defender o penálti do Polga. Créditos da foto: EPA/Luís Forra).

Achei graça a alguns jogadores do Sporting no final do jogo. É que pelos vistos, todos viram um jogo diferente. Moutinho, Abel, Polga, Tonel e até o Bentolas garantiram que o Sporting jogou mais, que mereceu mais, que foi a única equipa a procurar o triunfo... A verdade é que, e concedam-me esta pelo menos, tirando um lance do Vukcevic em que a bola passa assim à frente da baliza, o Sporting não jogou um chavo e oportunidades nem vê-las.

Sim, porque o quinteto supra-mencionado pareceu esquecer aquela bola ao barrote do Pitbull na cobrança de um livre, do remate do Bruno Gama depois da assistência do Pitbull e, sobretuo, dos três penáltis que os jogadores do Sporting não conseguiram marcar. Sem falar que o Abel ficou em campo depois de ter derrubado o Pitbull quando ele ia isolado para a baliza. Penálti? Não, não foi, mas o livre era mesmo em cima da área e o Proença ficou a dever um vermelho! O mais gravoso em tudo isto é que este ano são quatro jogos sem uma única vitória contra o Setúbal!

Vá, fica aqui a festa do "Vitórrrria" (Crédito da foto: EPA/Inácio Rosa). E não, não sou do Setúbal, mas estudei lá e tenho uma simpatia pela equipa... Maior ficou depois da vitória de ontem! Eheheheheh!!

Abraços!

Aniki

2008-03-21

Recordações V

Para quem não sabe, passei a quase totalidade da minha adolescência em Ferança. Daí ainda hoje manter um gosto pronunciado por algumas músicas que marcaram aqueles tempos. Andava eu em divagações pelo blog de 'O Grande Lápis Morto' quando, após ler este post, comecei a 'fredonner' uma destas tais músicas que marcaram o meu tempo em terras gaulesas.

Digo-vos exactamente para onde voltei. Acampamento de Gex, Verão de 1991. A música chama-se "C'est pas d'l'amour" e foi um dos sucessos do Jean-Jacques Goldman, com a Carole Fredericks e o Michael Jones. Foi também ao som desta música que chorei pela primeira vez por causa de uma miúda.

Esta versão que coloco aqui no blog não faz totalmente justiça à música, até porque é ao vivo e não tem aquele feeling de se ouvir num 'balladeur' (vá.. dicionário de Francês-Português com vocês!), partilhando um dos phones com a pessoa em questão.

A música também me relembra o sol no rosto, os passeios de VTT (para os portugueses, BTT.. DUH!) até Divonne-les-Bains, as noites em que subíamos ao Col de la Faucille para ver os fogos de artifício em Genebra (sim, não é mentira, via-se que era uma maravilha), as famosas booms...

Não vejam nisso qualquer saudosismo. Creio apenas que devemos manter estes momentos que nos fizeram rir, chorar, dançar, amar.. em suma, que nos vizeram sentir a vida que nos corria dentro do corpo. E garanto-vos, que basta ouvir os primeiros acordes da música para me fazer viajar...



"Ça ressemble à la Toscane...."

Abraços!

Aniki

Uma descoberta

A primeira pergunta é: Quem conhece o senhor Manuel Joaquim Ferreirinha? Ok, este blog gosta de pautar-se por uma linguagem cuidada, evitando os palavrões, mas permitam-me aqui abrir um pequeno espaço para este senhor.

Não sei quantos já ouviram o ficheiro mp3 de uma entrevista conduzida pelo senhor Eduardo Pinto ao dito Manuel Joaquim Ferreirinha. Para quem nunca teve esta oportunidade, fica aqui
o link. Preparem-se para ouvir uma das mais hilariantes entrevistas que alguma vez ouviram. Metam o som a bombar, porque há pequenas partes da conversa que acontecem no fundo e que são deliciosas!

Mas, perguntam-me vocês, qual a razão para dar importância a uma entrevista como esta? Digamos que ainda hoje, se no meio de uma conversa com os ShoGriços ou até aqui no jornal, eu disser "prejudicado, prejudicado" já é motivo para a malta começar a rir.

De tanto querer saber quem era esta mítica figura do senhor Manuel Joaquim Ferreirinha, tratei de encontrar o entrevistador, Sr. Eduardo Pinto. Já consegui o número pessoal e o do local de trabalho. Garanto-vos que amanhã arranjo forma de lhe dar uma palavra, nem que seja para saber se o Sr. Ferreirinha ainda é vivo e, se sim, o que é feito dele.

Prometo que depois coloco aqui os desenvolvimentos!

Abraços!

Aniki

2008-03-12

Cinema, Camacho e poços

Após três dias de ausência (dois de folga e um que marca o regresso ao trabalho), voltei a ligar o portátil numa de ver o que se passava pelos meus pontos de leitura no Mundo bloguístico. Antes, porém, deixem-me dizer aqui que o "Haverá Sangue" é um bom filme, mas que não me satisfaz totalmente. Gostei da história, da interpretação do Daniel Day-Lewis, mas devo admitir que ficou a faltar ali alguma acção. Digo isto porque sou algo avesso aos filmes demasiado "parados". Mas pronto, olhando de forma objectiva, é um excelente filme.

Curiosamente, o ir ver o filme fez com que não visse o jogo do Benfica com a União de Leiria (também era a última das minhas preocupações, garanto-vos) e só depois do filme é que fiquei a saber do resultado. Dos resultados, aliás. Sim, porque tenho um informador cá em casa que não só fornece-me os resultados do Benfica, mas também liga, invariavelmente, quando o FC Porto ou o Sporting estão a perder. E é aí, creio eu, que se vê como o Glorioso anda mal neste momento: ficar contente com a derrota do Sporting e não andar muito chateado com um empate do Benfica.

Confesso que a saída do Camacho surpreendeu-me. Acredito que ele não iria continuar, mas sair nesta altura não pensava que o fosse fazer. Enfim, a ver se até ao final da época aquele segundo lugar e a final da Taça de Portugal conseguimos garantir...

Voltando ao que me trouxe aqui. O fecho para balanço de "
O Grande Lápis Morto" foi precedido por um discurso que acho ser demasiado sombrio. Digo isto porque também já passei pela descida ao fundo de muitos poços, mas devo dizer ao autor do mesmo, que o importante não é descer ao poço, quer seja involuntariamente, quer seja propositadamente. Eu acredito até que é uma situação que pode ajudar.
Alerto-te, no entanto, para o perigo de te acomodares ao que encontras no fundo do poço e que pode impedir-te de sair de lá. E acredita, quando quiseres sair, vais encontrar Alguém ou pessoas dispostas a lançar-te uma corda ou a descerem uma escada para te ajudar. Mesmo que de momento tu não as vejas à tua volta. Não te esqueças, no entanto, que elas devem saber quando quiseres sair...

"De nada vale tentar ajudar aqueles que não se ajudam a si mesmos" - Confúcio

Abraços!

Aniki

2008-03-08

Amigos

Andava aqui pelo blog em divagações, quando me deparei com O Grande Lápis Morto e com um post no referido espaço que me fez pensar. Eu tenho uma 'mania', chamemos-lhe assim, que é tratar as pessoas com quem lido de 'amigo'. Após anos e anos a abusar do 'pá', confesso que este novo vocábulo é quase que uma marca registada e devo admitir que é muitas vezes usado de uma forma errada.

Não tenho problemas em admitir que "amigos", na minha concepção da palavra, tenho muitos poucos. Ou melhor, tenho os meus amigos. Assim, numa contagem rápida, creio que cabem nos dedos das duas mãos. E mesmo dentro deste grupo, há um quinteto que sempre considerei como mais do que amigos. Não é a tal história dos "melhores amigos", mas chega ao ponto de serem encarados como irmãos de sangue (um deles o é verdadeiramente).

Um facto curioso é que nos últimos anos, creio que pelas muitas voltas que a vida dá, a ligação com estes ditos cujos diluiu-se a medida que fomos tomando os nossos caminhos. Um está em terras bretãs, vindo periodicamente a Portugal. Outros dois já casaram e têm as suas casas para cuidar. Um quarto vai à caminho da forca (é já este ano) e o quinto, sempre que falo com ele, está metido no trabalho. Ainda assim, fosse eu rico e tivesse que partir deste mundo mais cedo, estas cinco pessoas seriam certamente os primeiros na lista de herdeiros.

Infelizmente, o ser grande é uma coisa chata. Porque quando temos o tempo que o secundário ou a faculdade nos dá (perdoem-me os ainda estudantes, mas acreditem que vocês têm a vida boa), a amizade parece que será eterna. Mas depois, quando começamos a ter que passar horas, dias ou até semanas sem estarmos uns com os outros, apercebemo-nos que por muito que queiramos as coisas já mudaram.

Sabem do que eu tenho saudade? Não é dos jogos de futebol no terraço da Igreja, não é das tardes passadas a jogar Pizza Tycoon, nem dos dias inteiros a fazer jogatanas no Settler II ou no Heroes of Might and Magic (versão hot-seat)... O que eu tenho saudade é da cantoria!

Perdoem-me a pouca modéstia no que vou dizer, mas nós os seis, quando cantávamos, estávamos mesmo lá. Éramos uma harmonia perfeita - um de nós sempre teve um problema para chegar ao Lá, mas quando lá chegava mantinha-se muito bem -, um entendimento que era sentido num gesto ou num simples trocar de olhar. Estávamos sempre no mesmo comprimento de onde...

Malta, nem que seja a última coisa que tenha que fazer antes de deixar esta terra, garanto que vou arranjar maneira de nos meter os seis num certame qualquer para darmos ali um mini-concerto! Seja cá, em Londres ou no Pólo Norte, havemos de voltar a cantar juntos.

Haverá boa vontade para que tal aconteça? Pensem lá nisso e avisem-me...

Abraços a vocês, amigos, ShoGriços, manos...

Aniki

2008-03-07

A arte de não trabalhar

Sabem o que eu não suporto? Gente que se encosta no trabalho. Porquê? Porque sobra para os outros fazer aquilo que o calão não faz. Cá na secção temos um assim: faz pouco e refila muito! E o mais impressionante é que ele está certo e seguro que não só trabalha muito, como faz mais do que todos os outros...

Garanto-vos que há alturas em que chega a ser de tal modo irritante que um tipo tem que sair do lugar, ir beber um água a ver se esquece... É que chega ao ponto de ele cair no ridículo de admitir perante toda gente que não está a fazer nada quando , às 19h10, pergunta se é preciso fazer alguma coisa. E nós que entramos às 14h30....

É triste. Triste, digo-vos!

Aniki

O prometido é devido!

Uma ressalva antes de começar a prosa. Eu não vi os jogos de hoje. Não, não é treta. Eu saí do jornal às 20h50 e só vi pedaços muito curtos do jogo do Benfica (o do Sporting ainda vi o golo do Bolton de relance).

Posto isto, sou da opinião que o Benfica voltou a jogar pouco. Pelo menos, do que fui ouvindo no rádio durante o percuso jornal->Av. Liberdade->Cacém->jornal fiquei com a ideia de que foi outra exibição paupérrima, apesar de um período de 20 minutos bem jogados já na segunda parte.

Para que não restem dúvidas: creio que o Cardozo foi bem expulso! Este foi dos lances que consegui ver antes de sair do jornal e desta feita acredito mesmo que ele arrumou o espanhol com uma cotovelada (no entanto, nada que se compare com o que aconteceu em Alvalade no domingo).

No mais, pouco posso dizer. Ainda estou a trabalhar (há que fechar o Sport) e nem sequer vi o golo do Pedro 'Sem Joelhos' Mantorras. Por isso, peço que me perdoem por tão parco comentário ao jogo.

De qualquer forma, creio que o Camacho falou bem (apontou falhas da equipa, deu o raspanete ao Cardozo...) e tenho alguma esperança, embora pouca, de que poderá haver outro brilharete como o de Nuremberga para passarmos aos quartos-de-final.

Abraços!

Aniki

2008-03-04

Parecem meninas!

Eu sei que falar de futebol no blog é coisa para gerar conflito, mas desta vez não dá mesmo para evitar. Pergunto primeiro, aos que pretenderem comentar, se viram o dérbi. E não é ver resumos, é ver do início ao fim. É que caso contrário nem vale a pena falar.

Vamos começar logo pelo princípio, que é como devem ser feitas as coisas. Dos muitos jogos que já vi em Alvalade, há um elemento que não falha: o assobio. Sim, o Sporting é um clube de meninas, que prefere esconder-se na desculpa do árbitro para disfarçar o futebol vergonhoso da sua equipa. Digo isso, porque não há jogo em Alvalade que logo aos 30 segundos já andam a assobiar.

Pronto, vão falar do penálti que o Vukcevic sofreu e mais meio milhão de coisas. Eu só digo isso: se virem o lance, quando se dá o contacto do Léo, o montenegrino e a bola estão fora da área. Como bom artista o Vukcevic é que lança-se lá para dentro.
Depois falam do vermelho que ficou por mostrar ao Cardozo. O que ninguém comenta é a fita pateta que o Tonel faz quando cai e a entrada, seguida de um empurrão, do central do Sporting ao Tacuara e que despoleta isso tudo. Mas pronto, há que encontrar culpados e se for o ábitro a equipa não fica com as orelhas a arder.

Vou mais longe, o cartão vermelho ao Nélson é exagerado. A entrada é dura, sim. Mas não toca no jogador que faz fita ao cair. Até parece que foi ceifado, quando na verdade o Celsinho saltou e simulou a pancada. Equipa? Não! Troupe de artistas!! E porque não falam do pontapé que o Grimi dá ao Cristián Rodriguez logo na primeira parte e nem falta foi assinalada?

Mas o melhor mesmo foi o facto de o Bento ter sido "calado" por um jogador da própria equipa. Enquanto as amélias do costume foram chorar que haviam sido prejudicadas (Moutinho, Veloso, Celsinho, Vukcevic, Paulo Bento, Soares Franco...), o Grimi sai-se com essa: "Não aproveitámos a superioridade numérica para ganhar."

Ora essa é que é essa. Na segunda parte, o Sporting jogou bem nos primeiros 10 minutos, depois viu o Benfica jogar e só voltou a "dominar" (usando uma palavra de Paulo Bento) depois do Nélson ver o vermelho. Foram 16 minutos de superioridade numérica que não renderam absolutamente nada. E depois queixam-se do árbitro?
Claro, foi o Paraty que estava a fazer a marcação ao Cardozo quando ele marcou de cabeça, sozinho dentro da área, o golo do Benfica...

Tenham mais é vegonha na tromba e parem lá com as lamúrias que já cansam. Para todos os responsáveis (fica mais claro assim?) lagartos que gostam tanto de chorar fica essa: "Joguem à bola! Palhaços joguem à bola!"

Abraços!

Aniki