2007-04-23

Um domingo perfeito

O despertador tocou às 8h40, fazendo-me abrir os olhos sobressaltado e acelerando de imediato o meu batimento cardíaco. Sim, é que isto de ser tirado de um sonho que começara cerca de 3h40 antes, aos sons de música em alto som, não é propriamente algo de agradável. A despedida de solteiro do Pedro Marques foi curtida, mas entre boleias e o regresso a casa acabei por chegar exausto à cama... E exausto acordei!

Mas enfim, havia que me levantar... Dei mais 20 minutinhos, naquela do "vou só ficar mais um pouquinho" e meia hora depois acabei por saltar do leito e correr para fazer tudo o que tinha programado. É que hoje, mais do que ir à igreja, ia também estar com ela. E mal sabia eu o domingo que iria ter pela frente.

Primeiro fiz a barba, depois tomei um belo de um banho - sempre a lutar para não adormecer em pé - e fui passar a minha roupa. Lá fora o Sol já prenunciava um dia quente, a pedir praia, mas eu tomei a direcção do Cacém, para ir a casa do Senhor! O culto foi muito bom, sobretudo porque contactei com um grupo de americanos que vem da Igreja de Brentwood para Surdos.

Acabei por almoçar com eles e, após um café e dois dedos de conversa com o Scott, fui dar uma volta com ela. Sem grande ideia de onde ir, acabamos por ir parar ao Oeiras Shopping. Sim, não é nada de fantástico como passeio, mas a ideia era sobretudo estarmos juntos, algo que não acontecia desde quinta-feira. E acabou por ser ela a lembrar-se de um lugar bem agradável, mesmo ali ao pé do centro comercial e que eu não conhecia de todo: o Parque dos Poetas.

Recomendo vivamente, sobretudo para um passeio a dois, numa tarde ensolarada... Têm é que procurar sombra, porque as árvores ainda estão a crescer e em dias como o de domingo, em que o Sol está a bater bem, um lugar ao fresco (no alto do parque sopra uma brisa bem fixe) é importantíssimo (a foto foi retirada do blog da Ana Rute de Oliveira Cavaco). Estivemos ali cerca de uma hora e digo-vos que foi incrivelmente delicioso. Só viemos embora, porque ainda havia culto no Cacém e ainda queríamos lanchar.

O culto voltou a ser muito bom - pregou o Pastor Sérgio Gomes, de Rio de Mouro - e ainda deu para conviver um bocadinho com a malta de Brentwood. Aliás, aprendi mesmo a dizer "Vejo-vos no próximo Domingo"... Sim, porque se Deus me permitir, lá estarei eu no Cacém no próximo dia 29...

Tal como eu já disse aqui uma vez, só foi perfeito, porque Ele permitiu que tu estivesses lá comigo. Se Deus quiser, meu amor...

Ela - (silêncio)... Foi perfeito, não foi?
Ele - (silêncio)... Sim, perfeito.


Aniki

2007-04-21

Ocean

Há uns tempos, o Gigi deu-me a conhecer este senhor, chamado John Butler. Falou-me assim, en passant, sobre a incrível técnica do tipo e mostrou-me esta música. Eu, como já mencionei aqui há alguns meses, sempre que tenho a oportunidade vou revendo alguns vídeos neste mundo que é o Youtube. Como tenho a conclusão automática ligada na barra de pesquisa, ao carrejar no 'J' lá apareceu o nome do Butler...

Ao ouvir o início da música, não consegui afastar da mente uma imagem que me deixou tão descontraído... À medida que tocam os primeiros acordes, vi-me lá em Água de Madeiros, com um Sol quente a brilhar, o céu bem azul, uma suave brisa a soprar e o mar, lá ao fundo. Imaginei-me ali, levado pela música, simplesmente a olhar a quietude à minha volta, sentindo o arôma inconfundível dos pinheiros e o cheiro do mar e do Sol na minha pele...

E só o facto de ter que ir para o jornal trabalhar tirou-me da minha 'rêverie'. Bem sei que contar uma sensação é algo de extremamente complicado. Deixo-vos pois a música, na esperança que também desperte em cada um algo de fazer sorrir e sonhar.






Aniki

PS:
peço desculpa pela demora em actualizar o meu cantinho, mas o trabalho anda a ser puxadote e nem sempre há inspiração para escrever à noite, quando o sono chama! Até breve ;o)

2007-04-17

Leviandade...

... s. f.: falta de juízo ou de ponderação; acto de leviano; irreflexão; inconsideração.

Ainda quanto ao assunto do post de ontem. Descobri hoje o motivo que levou a dita pessoa a deixar de ter sequer a boa educação de falar comigo. Era tão fácil colocar aqui o nome e dizer letra por letra de quem se tratava... Mas era também uma certa forma de vingança e não tenho de vontade alguma para isso.

Vou apenas dizer que os propósitos que esta pessoa teve para justificar a sua posição mostram uma tremenda e incalculável leviandade. E ñão, não foi a dita cuja a contar-me, mas tratou-se antes de uma espécie de investigação jornalística. O disparate não foi sobre o passado mais recente, coloquemos a coisa assim, mas sobretudo quanto ao que aconteceu há um ano. Aliás, esta pessoa acabou por justificar o seu acto perante outras pessoas com palavras que vão mais ou menos assim: "Tomei a mesma atitude que os amigos mais chegados dele tomaram relativamente à ......."!

Pensando nisto, não deixei de ficar com a ideia de que isto soava um tanto ao quanto a uma forma algo baixa de vingança. Fiz umas pesquisas e dei com uma citação de Joseph Roth, um ensaísta austríaco que escreveu na obra "A Cripta dos Capuchinhos", a seguinte frase: "Não existe nobreza sem generosidade, assim como não existe sede de vingança sem vulgaridade".

Vulgar, do Lat. vulgare, adj. 2 gén.: relativo ao vulgo; comum;[...]; ordinário; medíocre.

E por aqui me fico...

Aniki

Amizade...

..., do Lat. *amicitate, s. f.: afeição; amor; boas relações; laço cordial entre duas ou mais entidades; dedicação; benevolência.

É curioso como ao longo de uma vida temos uma quantidade sem fim de pessoas que passam por nós, algumas das quais acabamos por incluí-las num grupo restrito que dá pelo nome de 'amigos'. Sim, porque para mim, o termo amigo não vai aplicado a qualquer um.

Ora o que acontece quando uma pessoa que temos por nossa amiga retira-se deste círculo? Comigo aconteceu algures entre Janeiro e Março. Eu calculo o porque de esta pessoa optar pela lei do silêncio, mas confesso que fiquei algo desiludido. Até porque era uma pessoa que considerava uma boa amiga... Se calhar o erro foi mesmo esse, considerar que era uma amiga quando, aparentemente ela não tinha de todo a mesma perspetiva do assunto. E mais chato é quando é uma pessoa da qual me lembro no primeiríssimo acampamento que fiz aqui em Portugal, uma pessoa com quem já partilhei refeições e, bem recentemente, um fim-de-ano. Enfim...

Uma coisa é certa, quando os amigos são mesmo amigos, são constantes. E é nos momentos complicados - lá vem o cliché - que os vemos. Não, o amigo não é aquele que nos dá o tapinha nas costas e nos diz que temos razão e afaga o nosso ego para nos sentirmos bem. O amigo é aquele que diz o que pensa, com afecto, com amor, mesmo que não seja aquilo que queiramos ouvir.

No último ano, felizmente, tive amigos assim. Que me apoiaram, que me deram força, que me abraçaram, que me consolaram, mas também que me fizeram reparos, que me mostraram os erros, que não concordaram comigo... Aqueles que fizeram tudo isto, mas com o claro sentido de estarem a cultivar e ajudar a crescer ainda mais uma amizade.

Relendo o que escrevinhei até poderá parecer algo desconexo e sem sentido, mas era um pensamento que já me vinha trotando na cabeça há uns quantos dias.

Abraços grandes e afectuosos para vocês, meus amigos, que saberão reconhecer e acolher este abraço. Para os demais, cumprimentos respeituosos e educados. É que, lá por não considerarmos alguém como um amigo, devemos ser mal educados...

Aniki

PS: eu já aqui fiz vários posts com dedicatória. Há um que em tempo adequado será aqui colocado e tem por destino a 'ela' que a Selma referiu. Mas prepara-te, cara Tabita, pois tu também estás na lista das futuras felizes contempladas com um punhados de ideias minhas... E já agora, obrigado pela amizade ;o)

2007-04-14

Ain't no sunshine...

Hoje fechei a porta do carro, vi-a a afastar-se em direcção à porta de casa e fiquei a pensar que um bocadinho de mim tinha ido embora junto com ela. É a parte que mais me custa no meu dia, deixá-la em casa e ter que voltar pelo IC19 a fora, rumo ao dafundo, sem poder olhar para o meu lado direito e vê-la sorrir ou então a segurar-me na mão...

Hoje estivemos juntos pouco menos de três horas, contando com as idas e vindas no meu carro. Fizemos um lanchezito bem gostoso no Vasco da Gama - a Maison des Crêpes é de facto qualquer coisa - e depois estivemos ali junto ao rio a ver o dia chegar ao fim, a conversar sobre racismo, a brincar às cócegas, a rir... E ela quando ri é tão fofa, tão linda...

Mas é curioso que sempre que vou deixá-la a casa, a sensação é a mesma: só saio depois de ela entrar no prédio e quando deixo o carro ir andando, em ponto morto (se vissem a ladeira que aquilo é), ligo o rádio e vou quietinho para casa, pensando em como o dia poderia ter tido mais um par de horas, só para que pudesse ter ficado mais um pouco com ela.

Já tinha visto este vídeo no blog do Ruca e mais recentemente o Luis mencionou-o em duas ocasiões. Perdoem-me se parece fácil para inspiração de escrita, mas é mesmo isto que sinto...

"Ain't no sunshine when she's gone
It's not warm when she's away
Ain't no sunshine when she's gone
And she's always gone too long
Anytime she goes away"

Ele - Vamos fugir...
Ela - Para onde?
Ele - Para o Nova Iorque, via o México... Que tal?
Ela - Ok, bora lá!

Sabes uma coisa? Eu amo-te!

Aniki

2007-04-12

Um ano de carro (em atraso)

Pois é, faz hoje um ano e uma semana que entrei para o clube das pessoas auto-locomovíveis. 372 dias do fim do cativeiro da Carris!! I am a free man!! Bem, a verdade é que pelo meio o Clio 1.5 dcI Turbo também me deu a sua dose de sarilhos - e acho que vem aí mais uma boa dor de cabeça com mudança dos pneus, pastilhas e uma pequenita fulga na tubagem do olho (nada de preocupante) -, mas não é menos certo que andei mais de 20 mil km com o bravo popó.

Ainda hoje, foi um passeio até ali a zona do Chiado para ir buscá-la e depois um saltinho até Cascais. E que final de tarde! O tempo já anda a dizer que o Verão vem aí, andar pela Marginal com uma excelente conversa ao lado, o tempo não anda nem demasiado frio nem demasiado quente, um Sol fantástico ali à beira-mar... Ai ai.. Simplesmente delicioso. E claro, delicioso porque a tarde foi passada com ela.

E já agora, se têm carro e aceitam uma sugestão, recomendo-vos um passeio ali para os lados do Cascais Shopping. Não ao centro comercial, claro mas se vierem de Cascais em direcção a Sintra e olharem para a vossa esquerda (cuidado se forem a conduzir para não darem um beijinho a quem vai a guiar a vossa frente) e se, tal como hoje, estiver um dia fabuloso, vão poder apreciar uma paisagem abismal de tanto bela!

Hoje também completava um ano relativamente a outro assunto, mas isto ficará reservado lá mais para o dia 15 de Junho, altura em que o meu espaço completar um ano de vida. Tenho já pensado para esta data algo de especial que incluirá não apenas o novo design (quero algo bem feito e acredito que até lá a task force responsável pela recauchutagem do blog terá já tudo a postos), mas também um texto que me tem trotado na mente há algum tempo...

Por isso amigos, um até breve (porque estou de folga e amanhã devo meter aqui outra coisa que me tem mastigado o pensamento) e saudações a todos.

Aniki

PS - Queria apenas mencionar algumas alterações feitas ali no espaço dos blogs de referência. Retirei alguns do que lá constavam por terem deixado de dar sinal de vida e acrescentei um link para as
Palavras Essenciais da Lima Limão.
PS2 - Soube agora que a Maria vai fechar a boutique... Até que surja o teu novo espaço, manterei ali a referência ao Bate-Bocas. Selma, parabéns porque este deixou de fazer sentido mas, por favor, despacha-te e volta rapidamente com um novo espaço. A saudade de te ler começa hoje!

2007-04-06

A importância do acento

Vou cometer uma tremenda inconfidência e admitir aqui que já vi o '300'. É uma inconfidência porque na quinta-feira o meu mano convidou-me e eu vi-me obrigado a recusar. No entanto, hoje, tive os meios (leia-se euros) para poder ir ao cinema no El Corte Inglés e, após uma avaliação cuidada do que estava em cartaz, acabei por convencer a pessoa que me acompanhava a ir ver o filme.

O filme é, como a referida pessoa o definiu, "para gajos". Sim, sangue, golpes violentos e brutalmente teatrais, monstros catitas, umas cenas de bolinha vermelha, umas quantas piadas pelo meio... Eu gostei, sobretudo pela forma como é filmado, sobretudo na aposta de cores que dão um ar muito cru ao filme. Não há cá as mariquices como no 'Gladiador', em dar grande ênfase à paísagem e tal.. Neste filme é "porrada neles" até dizer chega!

Mas o que mais me divertiu - e isto vai parecer estupidamente infantil - foi algo que li no folheto com os filmes em cartaz. E reparem como a ausência de um acento pode gerar um chorrilho de piadas a relembrar mais tarde numa qualquer 'geek night' ShoGuística! Então é assim...

O filme, como vinha lá explicado no folheto, conta a história de 300 espartanos, comandados pelo rei Leónidas I, que lutaram contra um numeroso exército persa, liderado pelo rei Xerxes (no filme, interpretado por um Rodrigo Santoro com ar francamente abixanado). Ora, o relato que chegou até ao dias de hoje, feito pelo historiador Heródoto de Halicarnasso, sobre este particular episódio da II Guerra Médica ficou conhecido por um nome específico.
E que nome é esse, perguntam-me vocês? Pois bem, foi a "Batalha de Termópilas".... Já perceberam? Viram onde o acento caiu? Pois é... Vejam lá o que é um gajo da minha idade rir-se com isto...

Enfim, a verdade é que o feriado foi maravilhoso. Não pelo dia de sol, não pelo almoço no Vasco da Gama, não pelo banco no Parque das Nações, não pelo filme no El Corte Inglés.... Foi marvilhoso porque eu tive a honra de ter a sua companhia ao meu lado a cada momento... E como eu amo cada momento que ela me deixa passar ao lado dela.


Oficial persa - "Fools! Our arrows will blot out the sun".
Stelios - "Then we will fight in the shade"!
Eu - "Podem lutar à sombra porque têm Termopilas.. AHAHAH"

Aniki

2007-04-04

Change

Há algum tempo, em visita ao blog da Maria - já agora, os meus parabéns, atrasados, pelo ano de vida -, vi isto escrito:

"Ando tão feliz... que este blog começa a não fazer sentido!"

Devo dizer que isto fez-me pensar e olhar para o meu próprio cantinho. Não acredito que o blog não faça mais sentido, acho sim que não faz sentido da forma como se apresenta.

Quem me acompanha desde o início sabe o porquê de ter iniciado este espaço. Pretendia sobretudo que fosse uma forma de desabafo, de poder pensar por escrito. Desde então, desde este post, muita coisa aconteceu. Em menos de um ano, a minha vida andou às voltas até ao ponto onde está agora.

E cara Maria, como eu percebo estas tuas palavras. Este blog não faz sentido... Não faz sentido com um fundo preto, com um tom de amargura que não se coaduna com o meu actual estado de espírito, com um aspecto demasiado sombrio para os dias ensolarados (mesmo com chuva) que têm brilhado na minha vida. Bem sei que parece aquela conversa de teenager, palavras retiradas de uma qualqer revista lamechas...

Mas acreditem, quando um par de horas e um almoço conseguem me fazer sorrir durante um dia inteiro (ao ponto de colegas no trabalho me perguntarem o porquê de tanta alegria), é porque o sol está mesmo a brilhar intensamente.

Por tudo isto, já estou a ponderar alterações. Mais cor, mais vida, mas o mesmo aroma japonês... Como referi certa vez, sou um grande admirador da cultura nipónica e a importância dada à cultura do respeito. E quero manter esta faceta, mas em tons mais alegres, na versão 2.0 do meu blog.

Já pedi ajuda a uma certa pessoa, mas se ela deixar, também conto incluir o meu irmão na empreitada. Porque isto de coisas japas, é com ele! Não vos sei dizer quando, mas aguardem por novidades!


Evolução, s. f.: [...]; passagem lenta e gradual de uma a outra forma estável; [...] crescimento sucessivo; mudança.

Aniki

2007-04-03

So long London... Olá Lisboa!

O meu avião partia de Gatwick às 14h10, o que queria dizer que eu tinha que lá estar para o check-in às 12h10. Eu levantei-me cedinho (estamos a falar de qualquer coisa como 7h30), porque quando tenho uma viagem não consigo deixar-me ficar na cama, com medo de perder a hora. Enfim, banhoca tomada, un hot cross bun com doce de morando e um leite com Nesquik de morango, lanche preparado e estava a postos para sair. Despedi-me do local que tinha sido a minha casa durante 10 dias com uma certa nostalgia e acredito que ainda em 2007 poderei lá voltar. Vamos ver...

O Celso ajudou-me com as malas até a estação e depois de um "até breve companheiro", ele voltou para casa para domir mais um pouco e eu subi para o comboio em direcção a Clapham Junction. A viagem durou cerca de uma hora desde Richmond até Gatwick, pelo que ao chegar ao aeroporto ainda tinha qualquer coisa como três horas antes de embarcar. Soube que podia fazer o check-in mais cedo e então lá despachei a mala, ficando com o portátil, a minha mala de tira colo e a mala da máquina fotográfica.

Meti-me na fila para entrar naquela zona de embarque quando um tipo informou-me que só poderia entrar com uma peça de bagagem de mão "and only one". Eu, à moda de cá, tentei argumentar, mas nada feito. "Only one"... Moral da história: saí da fila que era uma senhora fila (os tipos não brincam com a segurança) e voltei ao balcão da Monarch.

Acabou por ser um momento importante no dia, porque ajudei as senhoras da Monarch a explicar a um cidadão equatoriano que ele estava com problemas para embarcar rumo a Lisboa. Haviam de me ter visto... Era inglês com elas, castelhano com ele e tudo em grande nível, qual profissional da tradução. Fiquei contente por poder ter ajudado a resolver o imbróglio (o homem conseguiu viajar para visitar a filha que mora no Barreiro).

Voltei para a fila e depois de devidamente inspeccionado o meu portátil (que estava agora entulhado com outras coisas), fui a um Boots comprar o almoço. Uma super-sandocha, uma salada bem servida, uma Coca-Cola Zero e, de sobremesa, maçã e uvas... Excelente! Claro está que aproveitei para fazer algumas comprinhas que, no meu caso, e exceptuando pedidos específicos, apontam para chocolate. Eu sou fã de chocolate e por isso trouxe para casa uma dose animalesca de barras da Caddbury.

A viagem foi tranquila, com os phones no ouvido e meio a dormir... Quando o tipo aterrou em Lisboa, confesso que já não parava quieto no meu assento. Tinha prometido passar pelo varandim antes das 18h00 e dali seguir para Lisboa... Só que os tipos que tratam da bagagem lá fizeram o favor do costume e demoraram uma eterninade a despachar o serviço.

Saí, fui ter com o meu pai e, primeiro prazer no regresso a Portugal, voltei a conduzir o meu pópó! Fui o mais rápido possível para casa para fazer o drop às bagagens (e ao meu pai), comi qualquer coisa rápido, fiz o chichizinho que já vinha apertado desde a passagem por Espanha e carro lá vou eu outra vez.

E foi então, ao virar da rua e ao puxar o travão de mão, logo após ter mandado o toque de aviso, que o meu coração deu um salto de alegria e sorriu dentro de mim! Estava de volta... De volta a Lisboa, de volta a casa, de volta ao varandim, de volta...

Ele - Nunca mais me deixes viajar 10 dias sem te levar comigo, prometes?
Ela - Sim, prometo!
Ele - Pois eu também prometo...

"A lealdade e o respeito são uma forma de vida"

Aniki

London - Days 9&10

O último fim-de-semana veio com uma excelente dose de descanso. Depois de (quase) uma semana a andar para cima e para baixo pela cidade de Londres, decidi que o fim-de-semana seria em Richmond e no perfeito descanso. Muita XBox, muito Football Manager, televisão e, melhor do que tudo, muita cama... O que eu dormi nestes dias foi maravilhoso!

Há ainda que dizer que o jantar nestes dois dias foi o famoso burguer do GBK, acompanhado com umas jolas e uns quadradinhos de chocolate para terminar em beleza. Diga-se ainda que o almoço no domingo foi uma senhora barrigada. O Celso tratou do arroz e eu amanhei um chili con carne muito lá. Limpámos aquilo que foi grandioso.

Nestes dois dias fiquei ainda a conhecer dois outros pubs, ou melhor, um pub e um bar do estilo americano. No sábado, fomos ao White Cross, um pub muito muito lá, com um ambiente muito bom para a conversa, como eu gosto... No dia seguinte, o final de tarde foi no tal bar à americana, com aqueles booths e música do Elvis The Pelvis a dar na radiofonía. Eu bebi uma 'vaca preta' - bola de gelado cervido com Coca-Cola num copo -, a Emma foi para a limonada e o Celso aviou um batido de Oreos (brutalmente bom e brutalmente brutal!).

Devo também confessar que, nestes dias, passei mais tempo a contar o que faltava para voltar para Lisboa do que outra coisa. É que as saudades de 10 dias longe de casa, dos pais, do meu mano e da cunhada, mas sobretudo do tal varandim de que tanto falei, já apertavam e muito... Muito mesmo.


"Fui dormir contigo no pensamento"...


"A lealdade e o respeito são uma forma de vida"
Aniki