Estoril Open

Mas não falta só isso. Falta também público que sabe e gosta de ver ténis. Não me refiro aquela malta que vai para os lugares lá de cima, mais baratos. Falo sobretudo dos ditos "VIP" deste país e com os quais tive que levar a semana toda. Quer dizer, eu menos, porque um colega meu que faz mais esta parte do social é que tratou de falar com eles.

Mas se eles se limitassem a ficar nos comes e bebes ainda era naquela. Gente idiota e mentecapta restringida ao Sponsors Village não era crise nenhuma. O problema é quando alguns decidem, naquela de verem se aparecem na televisão, de darem um saltinho até ao court central (se neste as vezes mal sabem quem joga, imaginem nos courts mais pequenos...).
Apanhei uma dessas tias mesmo tias, no primeiro jogo do Federer, lá na bancada de Imprensa. Vejam bem o filme: início do segundo set. Toca um telemóvel. A tia demorou uns 5 segundos a perceber que era o dela. Tira o aparelho da mala, vê quem está a ligar (e isto tudo com os gajos prontos a começarem a jogar) e atende. "Tou queridaaaa. Não posso atendereeeee, tou no Estoril Openee... Vá, liga-me dpois qridaaaaa". Zau, ás do Federer e a tipa, de quem se espera que feche a matraca e desligue o telemóvel, o que faz? Liga para outra "qridaaa". Vai assim: "Tou Titaaaa. Você sabe onde eu tou, qridaaaaa? Tou no Estoril Openee qridaaa. Touuuu. Tou a ver o Federere [dito assim, prometo: Federere]".
E como essas, garanto-vos que houve a semana toda...
Vá, hora de jantar que se faz tarde.
Abraços!
Aniki